Staff Coopeenf Brasil

Unhas grandes em hospitais: um perigo invisível!

A prática de manter unhas longas, postiças ou esmaltadas em ambientes hospitalares é mais do que uma questão estética: trata-se de um risco grave à saúde pública! Estudos recentes apontam que microrganismos como Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa se alojam sob unhas compridas, mesmo após a higienização com álcool 70% ou sabão antisséptico. Em UTIs e centros cirúrgicos, onde pacientes estão imunossuprimidos, esse cenário pode levar a infecções generalizadas e até óbitos evitáveis.

A Legislação Brasileira é clara: o Artigo 132 do Código Penal classifica a exposição de terceiros a perigo direto como crime de perigo comum. Profissionais de enfermagem que descumprem protocolos de biossegurança, como manter unhas curtas e sem esmalte, podem responder judicialmente por negligência. Além disso, resoluções do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) reforçam que a integridade do paciente deve ser prioridade absoluta, exigindo conduta ética e técnica impecável.

Diante disso, instituições de saúde têm adotado medidas rigorosas, como inspeções periódicas e treinamentos obrigatórios. A fiscalização não é apenas uma questão institucional, mas um dever ético de toda a categoria.

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